Diversos estudos divulgados por vários institutos demonstraram que os jovens são as principais vítimas da violências, do desemprego e da falta de perspectivas para o futuro.
Dados da quarta edição do Mapa da Violência, elaborado em 2002 pela UNESCO, em parceria com o governo brasileiro e o Instituto Ayrton Senna, mostram que 72% dos jovens que morrem no Brasil são vítimas de causas externas - homicídios, acidentes de trânsito e suicídios -, com destaque para os homicídios, que são a causa de 40% das mortes na juventude. No Estado de Roraima a situação também é preocupante. É grande o número de jovens desempregados, envolvidos com uso de drogas e álcool, os quais se encontram sem nenhuma perspectiva de vida.
Esses exemplos são suficientes para demonstrar a necessidade da implantação de diversas políticas púbicas para as javentudes urbanas e rurais; dos centros, periferias e favelas; brancas, negras e índias; masculinas e femininas; estudantes, trabalhadoras, desempregadas, etc., com o objetivo de transformar essa realidade, seja para afastá-los da violência e da criminalidade, seja para garantir os seus direitos humanos econômicos, sociais e culturais, como alimentação, educação, saúde, esporte, moradia e saneamento, cultura, trabalho e lazer, entre outros.
Com a aprovação desta proposição, esta Casa Legislativa terá a oportunidade de contribuir, propor, discutir, fiscalizar e acompanhar a execução de políticas públicas para a juventude desenvolvidas pelos governos estadual e federal para as pessoas com idade entre quinze e vinte e nove anos. Pretende-se, assim, criar um ambiente propício ao debate saudável das idéias para a formulação de boas e eficientes políticas, para dar conta de uma demanda social crescente, que desafia o Estado e a sociedade.